Com o avanço do número de pessoas se mantendo ativas, seja a partir de alguma prática esportiva ou a musculação como exemplo, os cuidados com as articulações se tornam mais evidentes, principalmente por produzir movimento fluído através das estruturas ósseas.
Ao se deparar com a crepitação (termo nomeado para os estalos, barulhos ou “cracks”) que acontecem no joelho durante o movimento, seja ele de flexão (dobrar) ou de extensão (estender), tendem a gerar receio e dúvida quanto ao real estado da articulação.
Dessa forma, diversas são as teorias e argumentos que buscam explicar a causa para esse evento. Pode ser por um processo chamado de cavitação (ocorre a vaporização de um líquido pela redução da pressão) e, por outro lado, pode estar relacionado com a formação de uma bolha de ar em espaços na articulação. Melhor dizendo, as alterações na pressão articular podem causar evaporação de mínima quantidade do líquido sinovial.
No momento em que ocorre a evaporação, pequenas bolhas de gás são formadas rapidamente, emitindo um som de estalo. Já, quando ocorre a formação de múltiplas bolhas pode-se fazer um som de “moendo grãos”.
Mas, quando devo me preocupar?
Se houver dor ou inchaço acompanhando os ruídos é importante buscar um profissional, seja médico ou fisioterapeuta para realizar uma avaliação e diagnosticar o problema. Por outro lado, a maioria dos estudos evidenciam que, a presença dos estalos não levam a uma maior dor, não geram menor capacidade funcional ou reduzem os níveis de atividade física, visto que, esses fatores não são determinantes.
Para tal, a maneira mais eficaz torna-se buscar estratégias para conter a crepitação, ou seja, meios para reduzir como: dar mobilidades para a articulação do membro inferior, desde o quadril, joelho e tornozelo; e, o fortalecimento dos músculos tanto da cadeia anterior como a musculatura do quadríceps, quanto a cadeia posterior como a musculatura dos isquiotibiais.
Logo, o mais importante é estar claro que o ruído no joelho é apenas um som e não um sintoma.
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